BURACO / HOLE
︎︎︎
UMA AVENTURA DA MATÉRIA
Aqui tudo é Furado e tudo fura. Tudo é para atravessar, para sair ou entrar, para cair dentro, para permanecer, para desaparecer. Para olhar e ver do outro lado: preto, pele, verde, estampado, cabeludo. BURACO é uma aventura da matéria. Sem transição. Cabe um mundo.
BURACO veio de um desejo de partilhar com um público infantil outras possíveis lógicas relacionais, abrindo espaço para uma aventura sensória e sensível. Como trabalho coreográfico, a peça explora as possibilidades de ser e mover um corpo-matéria (um corpo que é matéria: carne, ossos, músculos, líquidos, tecidos, cabelos, buracos…) em contato/colisão com outras matérias. Um buraco é entendido aqui como uma relação: entre dentro e fora do corpo, entre diferentes corpos, entre diferentes materiais. Buracos estão no movimento, em movimento, entre movimentos, entre arranjos coreográficos. Buracos são frestas, vazamentos, são passagens para outros lugares, são portais para outros mundos.
Para crianças e adultos.
/
Direção e coreografia Elisabete Finger | criação Cinira Macedo, Jamil Cardoso e Sandro Amaral | em cena Cinira Macedo (ou Priscila Maia), Mariza Virgolino e Bernardo Stumpf | assistência Litó Walkey e Xenia Hauf | materiais de cena e figurino Elisabete Finger, Marion Montel e Marcelo Busato (construção) | luz Fábia Regina e Yair Vardi | produção Corpo Rastreado (BR) e Apricot Productions (DE).
––
Este projeto recebeu o apoio do Prêmio Rumos Itaú Cultural Dança 2012/2013, Prêmio Funarte Petrobras de Dança Klauss Vianna/2012 (Brasil), e fundo Senatskanzlei ‐ Kulturelle Angelegenheiten (Alemanha) | coprodução Uferstudios (Berlin), Pact Zollverein (Essen) e Festival Panorama de Dança (Rio de Janeiro) | apoio e residências Pact Zollverein e Fabrik Potsdam | agradecimentos Barbara Friedrich, Eva Maria Hoerster, Gustavo Bitencourt, Thiago Granato, Neto Machado, Jorge Alencar, Danilo Viana, Kerem Gelebek, Lena Sommer, Laila El-Jarad (Studio La Caminada, Berlin), Murilo Morégola e Ana Trincão.AN ADVENTURE OF MATTER
Here everything has holes and everything makes holes. Everything is for crossing, leaving or entering, for falling into, lingering, disappearing. For looking and seeing the other side: black, skin, green, patterned, hairy. A continuous adventure of matter, with no transition: BURACO fits a world.
BURACO came from a desire to share with a young audience other possible relational logics, opening up space for an adventure involving our senses and sensitivity. BURACO explores the choreographic possibilities of being and moving a body-matter (a body that is matter: flesh, bones, muscles, fluids, hair, holes...) in contact/collision with other matter.
The hole is understood here as a relation: between inside and outside the body, between different bodies, between different materials. Holes exist in the movement, in movement, between movements, between choreographies. Holes are gaps, leaks, passages to different places; holes are portals to other worlds.
BURACO is a hole for children and adults.
/
Directed by Elisabete Finger | created in collaboration with Cinira Macedo, Jamil Cardoso and Sandro Amaral | performance by Cinira Macedo, Gabriela Cordovez and Guilherme Morais| artistic advice Lito Walkey and Xenia Walkey Hauf | scenography and costumes Elisabete Finger, Marion Montel and Marcello Busato (construction) | light Fábia Regina and Yair Vardi | production Corpo Rastreado (BR) and Apricot Productions (DE).